Mais Equilibrio

Medicinas Alternativas e Complementares























As chamadas “Medicinas Complementares ou Alternativas” incluem terapias que recorrem a produtos naturais, a técnicas manuais ou ainda a procedimentos das medicinas orientais.
A sua utilização nos países ocidentais tem tido um enorme crescimento devido à possibilidade de obter bons resultados por meios simples e por processos naturais.
As medicinas complementares são hoje ensinadas nas faculdades de medicina do Ocidente. A Universidade do Porto por exemplo, iniciou este ano o Mestrado em Medicina Tradicional Chinesa no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, onde aliás existia já uma Pós-Graduação sobre o mesmo tema e uma Disciplina Opcional no Curso de Medicina.
As MC são reconhecidas por sistemas de saúde de vários países Europeus e várias das suas técnicas são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Várias publicações e documentos da OMS abordam as medicinas complementares e alternativas. As recomen-dações da OMS sobre a informação aos consumidores e o uso apropriado das MC podem ser consultadas aqui (inglês ou espanhol).
Vários Hospitais do Sistema Nacional de Saúde Português incluem a acupunctura entre as técnicas praticadas nas consultas de dor crónica. Infelizmente entre nós nenhuma das terapias incluídas na MC é comparticipada pelo SNS ou pelos sub-sistemas de saúde. Infelizmente, também, o sector continua por regular, nomeadamente no que respeita à certificação dos terapeutas. Um grupo de trabalho criado na Assembleia da República e composto por deputados e por especialistas de 6 especialidades diferentes das medicinas complementares e alternativas, debateu uma proposta que veio a dar lugar à “Lei do Enquadramento Base das Medicinas Não Convencionais”. identificou algumas terapias e está a proceder à sua regulação, em conjunto com terapeutas de cada uma dessas áreas. A lei, publicada em 2003 pode ser consultada aqui. Infelizmente, esta lei ainda não foi regulada.
Nos Estados Unidos da América existe um organismo governamental, o famoso National Institutes of Health (NIH), que tem, como um dos seus 12 departamentos, o “National Center for Complementary and Alternative Medicine”, (http://nccam.nih.gov/ ou (http://nccam.nih.gov/espanol/), o qual tem por função realizar investigação sobre medicinas complementares e alternativas e disseminar informação fundamentada sobre as diferentes terapias e técnicas.

Na Medicina Complementar ou Alternativa, a qualidade do terapeuta é essencial. Grande parte do sucesso das MC no Ocidente resulta da visão “holística” que o terapeuta tem do paciente e da relação que se estabelece entre ambos. A medicina convencional ocidental evoluiu no sentido da super-especialização, em cada médico avalia o paciente no âmbito da sua sub-especialidade (por exemplo um oftalmologista especializado em cataratas ou um cardiologista especializado em coronárias) e são cada vez menos os médicos que avaliam o paciente como um todo. Nesta avaliação “como um todo” ou “holismo” inclui-se, para alem da avaliação dos diferentes órgãos e sistemas, também o bem estar físico e psíquico, o equilíbrio emocional, familiar e social, a alimentação, o respeito e o contacto com a natureza, o exercício físico, o conhecimento de si próprio, o respeito pelas tradições, pelos outros e pelo mundo. Um bom terapeuta utiliza as diferentes técnicas das Medicinas Complementares para proporcionar a quem o procura esta visão como um todo e aplicar terapias e aconselhamento que proporcionem um equilíbrio geral. Esta noção de equilíbrio é aliás um dos pilares da Medicina Tradicional Chinesa. O terapeuta tem que ser conhecedor das técnicas, tem que ser um bom executor, mas tem, acima de tudo, que estar animado por esta visão holística, motivado para ajudar e motivado por este conjunto de princípios que constituem que como uma filosofia que privilegia o equilíbrio natural atingido por meios simples.

Nada disto tem que ver com misticismo ou com religiosidade e não deve associar-se as Medicinas Complementares a cultos ou crenças. As MC devem ser vistas como técnicas bem fundamentadas, hoje largamente reconhecidas e praticadas no Ocidente, por profissionais cada vez mais bem preparados e que são pessoas normais, de origens, culturas ou religiões muito distintas.




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